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segunda-feira, 25 de julho de 2011


Eu mudei, eu cresci ...

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foto de _menina em 03/07/11


E hoje eu percebo que acordar com raiva é foda. nem lembrava mais como era.
e percebi também que me peguei fazendo o que tenho tentado evitar há muito tempo: esperar demais dos outros.

quem espera demais sempre acaba se desepcionando e quebrando a cara.
sério, como isso pode acontecer sempre sempre e sempre? porra. eu tive mais do que cuidado. pensei bastante antes de abrir a boca, de deslizar os dedos pelo teclado. me contive inúmeras vezes.
já sei que quando a gente se deixa levar, dá merda. e eu fui me deixei levar,por gostos parecidos e tentei não me deixar levar o quanto pude. pra não dar merda. E ADIVINHA?
alguém consegue imagina? me fudi , quebrei a cara novamente, me deixei levar,por palavras, conversas,papos furados de um alguém que não queria nada com nada.
eu até aprendi a fingir que não me importo, que não tô vendo ele on-line no msn. mas chega uma hora que nada disso é suficiente. tudo vai dar no mesmo lugar de qualquer forma.
não falei que ia aproveitar cada segundo antes que virasse uma tragédia? eu até aproveitei. talvez não tanto quanto eu gostaria por não me deixar levar, mas aproveitei.
e tem gente que não entende os dias que eu só quero chegar do trabalho e dormir, pq o dia foi foda. ou pode nem ter sido foda, mas é isso que eu quero. e não é de maldade, de indiferença. é só o que eu quero, sabe? e outras mil coisas que seriam melhores naquele dia. pq eu sempre quero, sempre preciso. mas não dou o braço a torcer e aí já viu...
e quando percebo que tem alguma coisa estranha, - um pingo colocado sem querer no lugar errado - é tudo que eu preciso pra me afastar. e não só me afastar, afastar os outros. eu faço de tudo, e consigo. quanto tempo as pessoas conseguem ficar afastadas sem ter vontade, saudade, sem querer passar por cima de todos os muros que alguém colocou no meio do caminho? não é um teste. não, não. é sim. eu acabo me testando. vendo o quanto posso deixar de lado pra me proteger. o quão longe eu vou pra não quebrar a cara de novo. e bem ou mal, ainda tento protejer os outros. e tento evitar que alguém saia de cabeça baixa. isso dá resultado. nem sempre bom pra mim, no final das contas. nem sempre bom pros outros, no final das contas. e eu só sei testando.
e dou voto de confiança no momento que deixo de fazer minhas coisas, pra fazer a dos outros. pelos outros. no momento que saio de casa tarde, debaixo de chuva. e quando... é, é. em todos esses momentos, todas essas horas, todas essas situações.
por si só, você não se contém. e eu criei mil barreiras, obstáculos, impedimentos, muros. pra você não conseguir chegar aqui. e mesmo querendo, eu também não teria como sair.
ninguém nunca disse que ia ser fácil.




mas a gente vai deixando passar, vai vendo no que dá. vai vivendo o momento.

   
                           " anytime he goes away.  It Means Nothing . "

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