Eu tenho andado observando o comportamento dos homens nestes dias.
E confesso que tem sido uma grande aventura.
Alguns
têm corpo de adulto, mas são crianças por dentro.
Outros têm pouca
idade, mas já são mais amadurecidos e outros ainda, parecem não crescer
nunca, por mais que o tempo passe continuam sendo garotos.
Isso tem me preocupado.
Concordo
que um homem diante de uma mulher, quando está apaixonado, pode e
muitas vezes deve até se sentir como um adolescente, querendo viver,
abraçar, estar perto. Nós homens nos tornamos apenas garotos diante dos
olhos de uma mulher. Nos rendemos completamente, e muitas vezes ficamos
inertes, mas nossa rendição diante do amor nos tornando “bobos” não pode
fazer com que “desamadureçamos” (palavra que eu inventei para dizer que
alguém está fazendo o processo invertido: do amadurecimento para imaturidade) ou pior não venhamos a deixar de ser garotos e passemos a ser homens.
Há
tempo para todas as coisas, é verdade. Tempo de ser criança e tempo de
deixar de ser criança. O Apostolo Paulo fala com muita ousadia sobre o
seu processo de amadurecimento e sua transição da fase infantil para a
fase adulta:
”Quando
eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava
como menino. Quando me tornei homem, deixei para traz as coisas de
menino.” (I Coríntios 13.11)
Vemos
hoje em dia, homens formados biologicamente, mas verdadeiras crianças
em seu interior. Homens que não conseguem sair da casa de seus pais, que
não sabem o que querem da vida, vivendo uma eterna adolescência, que a
cada dia está mais tardia, achando que tem que aproveitar a vida sem
nenhum compromisso com ela.
Não é assim que deve ser!
Sentir
medo do novo, de assumir compromissos, ou constituir família é normal, é
natural, mas isso não pode te travar. Todo mundo passa por essa fase, e
você só irá vencê-la quando enfrentá-la de frente.
Apesar
de Deus nos ver como filhinhos, o desejo do Seu coração é que nos
tornemos homens de valor, varões valorosos, pessoas que deixaram o
leitinho para comer do genuíno banquete do Rei.
Ser
criança é bom. Ser adolescente tem suas vantagens, mas nosso alvo é
crescer e nos tornamos homens e mulheres de Deus, com caráter forjado
para vivermos e constituirmos família. Crianças não geram família, ou
pelo menos não deveriam gerar.
Garotos são só garotos, mas homens podem e devem ser homens.
Na paz d’Aquele que nos chama de filhinhos, mas no vê como grandes homens.
Felipe Heiderich
Pastor e apresentador de TV
Pastor e apresentador de TV
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